Nos dias de hoje um dos valores mais importantes e difundidos é o da
sustentabilidade: ações e atividades humanas que tem como objetivo
suprir as nossas necessidades atuais sem comprometer o futuro das
próximas gerações. Nesse caso, estamos falando em
meio ambiente.
Atualmente há uma preocupação maior em agir de forma a minimizar os
impactos que nossos atos possam ter sobre a natureza: seja nas grandes
ou pequenas coisas. E uma das melhores formas de ajudar nosso planeta é
tratando do nosso lixo.
Embora ele seja fedido e pareça inútil a verdade é que estamos falando de algo muito rico.
Nem todo lixo é inútil:
alguns itens podem ser reaproveitados e com isso se tornar algo novo.
Isso significa um item a menos sendo descartado, contaminando o solo ou
sendo eliminado de forma indevida na natureza, sem contar a
economia que o uso racional de recursos pode proporcionar.
Sabe do que estou falando? De
reciclagem.
Nos últimos anos já há discussões e mobilizações maiores em torno do
assunto e as pessoas estão mais dispostas a colaborar para que o
meio ambiente não seja tão prejudicado. A
educação
ambiental chegou até as escolas, por meio de aulas de conscientização.
Empresas passaram a financiar projetos de sustentabilidade e fazer uso
dessa filosofia em seus negócios e em menor escala, a preocupação em
colaborar chegou até nossas casas através de um ato bem simples: coleta
seletiva.
A
coleta seletiva consiste na separação de materiais que podem passar por
processo de reciclagem.
Essa separação é feita justamente por quem produziu esse lixo. Essa
separação feita justamente por seu produtor evita a contaminação do que
pode ser reaproveitado e também diminui os custos do reaproveitamento.
A primeira etapa é
separar o lixo biodegradável dos
demais: produtos como restos de carne, vegetais e frutas não são
recicláveis e poderão ter como destino aterros sanitários ou o sistema
de valorização de resíduos.
Em seguida temos de separar os outros materiais: papel, metal, vidro,
plástico e madeira não devem estar misturados. A separação serve para o
que puder ser reutilizado seja facilmente identificável sem oferecer
perigo aos que trabalharão nesse processo.
Em cidades maiores onde a coleta seletiva é uma realidade há lugares
adequados para o descarte de cada material, simbolizadas através das
cores das latas do lixo. São elas:
- Azul - Papel/Papelão
- Amarelo - Metal
- Verde - Vidro
- Vermelho - Plástico
- Marrom - Orgânico
- Laranja – Resíduos perigosos
- Preto - Madeira
- Cinza – Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminado não passível de separação
- Roxo – Resíduos radioativos
- Branco – Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde
Para quem quer entrar nessa luta e não fazer feio na hora de ajudar, é
preciso saber que tipo de material pode ser reciclado. Então fique
atento nessa lista:
Papel: folhas de papel, jornais, revistas, papelão,
cartões, envelopes e caixinhas do tipo Tetra Pak podem ser recicladas.
Não é o caso de adesivos, etiquetas, papel-carbono, fotografias, papel
toalha, papel higiênico e papel de fax.
Metal: latas de alumínio e de aço, ferragens, canos, arames e esquadrias podem ser reaproveitadas através da reciclagem. Isso não acontece com clipes, grampos, esponjas de aço, latas de combustível, tinta ou veneno, pilhas ou baterias.
Plástico: PETS, garrafas de água mineral,
brinquedos, baldes, embalagens de produtos de higiene podem ser
reaproveitados. Já itens como cabos de panela, material acrílico e
espuma não são reutilizáveis.
Vidro: potes de vidro, copos, garrafas, frascos e
garrafas de molho podem ser reciclados. Já os espelhos, lâmpadas,
porcelanas, cristais, cerâmica e ampolas de medicamentos não são
consideráveis reciclados.
Atenção! Não se esqueça de que itens como pilhas baterias e lâmpadas
têm componentes que podem contaminar o solo caso sejam descartados de
forma inadequada. Portanto informe-se com a prefeitura de seu município
ou com o fabricante do produto para saber onde e como fazer esse
descarte da maneira correta.