sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Lixo Eletrônico

Lixo Eletrônico


Por Fernando Rebouças
 No mundo são produzidos cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano. Esta quantidade é composta por computadores, celulares, eletroeletrônicos, eletrodomésticos e peças avulsas. O aumento do lixo eletrônico deve-se ao avanço constante de novas tecnologias, peças de reposição que ficam ultrapassadas e reposição de equipamentos em ciclos mais curtos.

 A cada ano, todo mundo quer ter um computador melhor, um celular novo e um equipamento eletrônico de última geração, dispensando os equipamentos antigos e até um possível upgrade. O principale perigo está nas substâncias tóxicas encontradas no lixo eletrônico; entre mercúrio, chumbo, cádmio, belírio, arsênio, pvc e BRT, que podem causar diversos danos à saúde humana.

 Dentre as doenças, distúrbios no sistema nervoso, problemas nos rins, pulmões, cérebro e envenenamento, são as mais freqüentes. Um computador é composto por:

* 32% de metal ferroso;
* 23% de plástico;
* 18% metais não-ferrosos, como chumbo cádmio, belírio, mercúrio;
* 15% vidro;
* 12% de placas eletrônicas como ouro, platina, prata e paládio.

 No Brasil, o tempo médio para troca de um celular é menos de dois anos; o computador pessoal é trocado a cada 5 anos, e o de uso comercial a cada 4 anos.

 Até o ano de 2007, não há uma lei de destino para sucata eletrônica, mas há medidas que obrigam estabelecimentos e revendedores de celulares, pilhas e acessórios a receberem objetos eletrônicos usados, para serem reciclados pelos fabricantes, num processo de logística reversa ambiental. Este processo obedece a resolução 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

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